Tive um amor filho de quimeras
minhas.
De sonhos a vapor e a carvão,
que me deram por onde arder
e queimar,
e me mancharam a alma
de negro.
Essas cinzas cheiram-me
a lavanda
e o calor das brasas da amnese
aquecem-me
como o teu corpo costumavam
fazer em madrugadas
frias.
Quero sempre recordar-te assim
Infinito
e de cigarro na mão,
na altura em que as lágrimas me eram
de amor a transbordar,
quando acreditei que veríamos os
jardins da babilónia.
O corpo doía-me de te ter
em mim.
Não da falta que me fazes.
Fui menina nesse amor,
ingénua e feliz.
Sê-lo-ia novamente.
Sê-lo-ei eternamente.
Palavras fortes, gostei!
ResponderEliminaradorei. o final deixou-me tão mas tão triste... nem sei bem porquê... obrigado por este momentinho e por todos os teus comentários :)
ResponderEliminar