1.11.14

Das aspirinas ao coração:

O amor é um veneno e a distância, o antídoto. Ter-te por perto já não me pesa tanto. Fez-me bem. Tu estás bem. És tão bonito e continuas a ser tão brutalmente tu que se torna caricato. O tu de sempre que me curou feridas antigas e abriu novas - e por qualquer razão, isso já não me fere nem me cura. Gosto muito de ti, mas é só isso. Já não te quero. O amor morre-me à porta e eu já aceitei o luto. Chorei tudo. Vou dormir de coração cheio, mais resolvida. Estou bem, ou pelo menos acho que estou. 
E ao contrário do que disse no dia em que fizeste as malas e saíste pela porta da minha vida, podes voltar um dia para um café. 
Um café e uma água, como sempre. Fica por minha conta desta vez. Um dia.

3 comentários:

  1. eu também não sei beber café sem água, nem deixar de te ler. sobretudo em dias chuvosos e deprimentes, como este. como muitos.

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  2. partilharás tu o teu mundo em mais algum recanto, como o facebook ou o instagram?

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