16.1.14

11.48

Esse quase amor que me ofereces é tão genuíno, plácido e confortável que me é terapêutico. O teu toque não me arrepia. Os teus lábios não me queimam a pele. Este amor não me sufoca, não me consome. Não nos amamos e isso faz com que nos suportemos. Gostamos do que somos sem saber o que isso é. Quando olho para ti, vejo-te capaz de me sarar as feridas. De cuidar do meu coração desalinhado e fazer florir ambrósias nas partes mais escuras e feias que em mim existem. Plantas esperança e cuidado em mim, decoras-me o espírito com margaridas e cuidas do jardim que é o meu coração. Vês beleza em mim, e eu gosto de ti, mas nem é por isso. É que me fazes sentir bonita por dentro. Mas tu não moras debaixo da minha pele. Não me destróis. Não é amor. Mas às vezes até parece que tem potencial para vir a ser, não parece?


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