13.12.13


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11.02

O meu maior hematoma tem o teu nome cravado debaixo da pele ofendida. Tento enterrar a queda, mas a dor ainda se esconde debaixo dos meus poros. A esperança - esse veneno - coabita com ela a um canto do coração maltratado. Este estado de euforia e tensão em que nos vimos envoltos fez-me fumar o tabaco que outros exalavam e inalar o álcool na tua respiração que me segredava coisas descontextualizadas ao ouvido, e me fazia sentir o desejo ébrio nos joelhos trémulos. Hei-de morrer de uma causa justa um dia, mas até lá encosto-me à vida e deixo que me matem.




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