10.58
Escrevo-te prosa, que a poesia requer dor. Se proso, não te chamo amor. Escrevo-te como se me lesses, sabendo que até nos vermos, somos cegos. Que tu e eu amamos em braille e só ao toque nos entendemos. A tua pele na minha, quase rima. É quase dor, quase amor. Mas porque a métrica do toque se perde na distância dos dias, escrevo-te prosa. Prosa com cardos.
Gostei tanto!
ResponderEliminarObrigada Jéssica!
ResponderEliminarO teu blog continua a ser dos meus favoritos, o meu fascínio pelo que escreves ganha sempre vida quando entro aqui...
E que bela prosa lhe escreveste!
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