5.2.15

22.32

Escrevo em silêncios púrpura. Poemas ocos de tempo, como o meu coração enferrujado. Ver perdida a virgindade de uma alma é o crime mais bonito de se saber gente. Choro com gosto. Ter vontade de lágrimas cheias é limpar-me de ti. Longe de te provar, sabes-me a delírio e a sangue, e encontro pedaços de mim no frenesim da doença que é ter-te a três quartos de pedra dos meus dias, de olhos e coração vendados. Amo-te assim, devagarinho. É um amor deitado aos lobos, sei. 

2 comentários:

  1. Uma amor verdadeiro nunca se esquece, mas com o tempo tudo lá se torna mais fácil!

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  2. "O amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura", a verdade absoluta.

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