Quando nos teus braços, sou pequenina por fora e grande por dentro. As horas são demoradas nos dias que passam apressados e o manifesto da ternura és tu. Colecciono as madrugadas lavanda que já testemunhámos e listo-lhes o sortido de tonalidades com que pinto sonhos nas horas em que não tenho como aquecer os lençóis da cama em que mato as noites. Escrevo-te poesia oca de sentido porque as palavras não me saciam a sede de amor que me queima a garganta. Sei-te dos quatro cantos do mundo como me sei de cantos de métrica e letras. E escrevo, escrevo-te muito. Escrever-te-ei até que se me sacie a sede e as mãos me doam e as palavras fiquem gastas. Quem sabe um dia, por amor ou poesia, sejas um bocadinho mais meu.
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A última frase está tão boa. Beijinho *
ResponderEliminarObrigada pelas palavras e por passares cá pelo meu cantinho!
ResponderEliminarBeijinho (:
o toque "fatal" da última frase foi algo fantástico. muito bom. vejo-me neste teu pedaço.
ResponderEliminarfoi bom ler-te, como é bom ler um poema que nos mareja os olhos.
ResponderEliminarescrevo-lhe também, noites a fio, e espero que me leia nas estrelas e na ausência delas.
a última frase arrebatou-me. fantástico.
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