Estivemos eu e tu, no campo da possibilidade entre parêntesis. Aprendi a aceitar que é a combustão de amor aos bocados que corre em mim que faz com que me amem. E me abandonem. Acredito que me amem, cada parte insana, perturbada e quebrada de mim, mas fazem-no tão depressa que esse amor não me aquece. Sou tão fria, por vezes. Decomponho-me em letras e evasões que me destroem porque são uma morte mais agradável do que o pensamento. Esse dói. Apesar da ironia nada passiva que sou, quando disse que te queria por mais um bocadinho que fosse, fui sincera. Estivemos eu e tu, no campo da possibilidade entre parêntesis. Éramos a vontade e o talvez. Fomos a loucura e a razão. O sagrado e o profano. Foi assim que nos perdemos. Começa a soar mal escrever-te.
Quando deixas tu de me doer?
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