22.45
Tens marés e marés de estações por trás desse olhar. Sinto
que os teus demónios se sentam à mesa com os meus. Compreendem-se, são
compatíveis. Brindam e sorriem mutuamente. Contam histórias. E eu que nada sei sobre o amor,
gosto-te o suficiente para te querer perto. Tocas-me a alma sem pressa de me
tocar o corpo - e é assim que eu sei que podemos ser infinitos. Temos mundos a
crescer-nos dentro do peito.
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