4.12.13

18.37

Uns matam-se com nicotina, outros com esperança. Eu matei-me contigo. Eras tu na minha vida e dopamina no meu sistema. Uma desculpa para fazer asneira. Uma razão para gostar. Um motivo para sair da cama às segundas de manhã. Matas-te-me ou matei-me? Matámos-me. Os dois. Tu porque querias e eu porque deixei. Foi uma morte moral opressiva, lenta. E consentida, acima de tudo. E eu desfrutei de cada segundo dela. "O amor tem destas coisas" convencia-me eu, na esperança que a dor amenizasse. Nunca amenizou.



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