As estradas deste Janeiro
São-me de pedra,
Tropeço em memórias
Torpes de ti
A cada nove passos.
Caio de joelhos,
Faz ferida.
Há cento e seis dias que
Morro.
A morte cai-me bem,
E o inferno é bonito.
Jogo às cartas com os
Meus demónios,
Deixo-os ganhar.
Um dia fui pó nas tuas mãos.
Hoje, às cinzas regressei.
oh meu deus, adorei!
ResponderEliminarGosto imenso da forma como acabas tudo o que escreves. Parece que nos deixas um agridoce "cliffhanger" que nos deixa a ansiar por mais. Continua :)
Fico contente por teres confiado em mim e me teres deixado duas confissões.
ResponderEliminarNão interpretes mal o que eu escrevi, muito não passa de devaneios que a memória me prega. Eu não quero ser um fantasma, mas sei que tão cedo não serei muito mais que isso para ele.
Obrigado por teres lido o grande testamento que aquele texto é!
O desencanto que um amor falhado nos provoca é doloroso.
ResponderEliminarMas há sempre outro amor que nos passa à porta...
Parabéns pelo talento que as tuas palavras revelam. És uma excelente poeta.
Bom domingo e boa semana, querida amiga Jessica.
Beijo.