Sabias a marlboro. Marlboro e aventura, um mundo de aventuras. Colecciono-te os detalhes e pinto-te em mim, na minha matéria humana. Pinto uma obra que em nada se assemelha a arte e contemplo-a na tua ausência.
A forma como seguras o cigarro entre os dedos, os traços que te definem o perfil quando levas o volante nas mãos e conduzes sem destino. Há liberdade em ti, na loucura que te é característica. Transpiras vida. Beijas-me debaixo do céu das três da manhã e o mundo parece menos perdido. Tens as mãos quentes mas os lábios frios. Esses lábios que contam histórias que eu podia ouvir a noite inteira. Há palavras que guardo debaixo da almofada porque li um dia que os animais têm menos medo porque vivem sem elas.
Não te chamo meu, mas quase que te quero como se o fosses.
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