A ti que vieste de passagem:
Eu sei que nada foi premeditado. Que o peso da culpa é repartido. Mas deixa-me ser egoísta desta vez. Deixa-me ser criança porque eu não sei ser adulta agora, não sei fingir que não dói. Dói tanto. Deixa-me sentir raiva de ti. E de mim. E do mundo. E não leves a mal se te odiar por um bocadinho, ainda que goste tanto de ti. Eu preciso disto agora. De pensar só em mim e no que me faz bem. As palavras estão gastas e são inúteis.
E afinal, já não tenho mais nada para te dizer.
Sem comentários:
Enviar um comentário