17.7.13

2.04

Acredito que esta mágoa crónica resulte da minha alma oxidada. Esqueci-me dela lá onde a deixei quando me perdi em aventuras de amor e promessas que fizeram sentido um dia. Pensei-me mais viva se a deixasse aos cuidados de outrem. A verdade que ninguém conta, é que o amor mata mais do que a guerra, e dói-se-me a alma quando não sinto o coração. Tento não me descuidar para que também ele não oxide, mas às vezes fica tão pequenino que não o encontro. O amor fica-me sempre à porta, e é amargo o sabor que se demora na minha boca com a falta desse veneno. Baixo os braços e desisto por um breve momento. Já não choro. Deixo que a solidão me acompanhe por mais um bocadinho porque tenho medo de ficar sozinha.




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