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Tu não és uma chávena de chá quente para a minha alma fria numa noite pálida de inverno.
Não carregas a tristeza de dez mundos no olhar, não me tentas oferecer o teu coração de papelão moldado às mãos da vida, embrulhado em algodão doce.
Não me dóis.
Tu és a adrenalina. És o querer e não poder. És o saber que está errado e mesmo assim gostar.
És o quase. Quase tudo, quase nada, quase meu. És o antónimo. A droga.
Toda e cada célula no meu corpo me diz para parar. E eu repulso-me com essa ideia, recuso-me.
A tua simples existência é-me tóxica, e eu sei que não me faz bem, mas pareço gostar. Vou-me deixando ficar.
Algo em ti é extremamente viciante, e eu poderia, com prazer, sofrer uma overdose de ti, e é provável que estejamos a enveredar por um caminho auto destrutivo, mas eu não me consigo importar.
Não me dóis. Mas se calhar matas.
Algo em ti é extremamente viciante, e eu poderia, com prazer, sofrer uma overdose de ti, e é provável que estejamos a enveredar por um caminho auto destrutivo, mas eu não me consigo importar.
Não me dóis. Mas se calhar matas.
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