Eu chorei, eu fiz chorar. Eu sofri, eu fiz sofrer. Eu errei, eu tentei remediar os meus erros.
Não sou perfeita a nível algum, mas sou eu. Sou sempre eu.
Não sei como usar o coração ao pé da boca, e por vezes não digo o que quero ou como quero, mas sempre fui boa a usar o meu coração nas mãos, e pelo menos a escrever sei expressar-me como tenciono. Sou muito teimosa, demasiado orgulhosa e tem vezes que egoísta.
Sou preocupada e vivo as minhas emoções ao extremo. Sou chorona, lamechas, ciumenta e exageradamente stressada. O drama corre-me nas veias e, para mim, o coração dominará sempre a razão. Nunca julgo um livro pela capa, e acho que apesar de não parecer à primeira vista, o meu nível de maturidade altera-se muito dependendo da companhia em que me encontro.
Sou despistada mas exigente, sou diletante, impaciente e dependente, sou impressionável, sincera e preguiçosa, tenho uma grande memória e não sou bipolar mas, por mais estranho que soe, há em mim uma certa bipolaridade.
Sei perdoar mas ainda não aprendi a esquecer, e mantenho-me sempre tão fiel à minha palavra que chega a irritar.
E é assim, com todos estes defeitos e qualidades que eu quero recordar-me para sempre, porque se eu chegar a conhecer o dia em que não seja assim... Então não serei mais eu.
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