11.10.10

EU.

Estou longe da perfeição. Não sou a melhor e sei que isso vai de acordo com o mundo que me rodeia. Não conheço a ausência de amor, a dor extrema e a perda total, mas também não imagino como será viver sem sentir a falta de algo, sem sentir nenhuma dor ou sem ter sofrido perda alguma. 
Eu chorei, eu fiz chorar. Eu sofri, eu fiz sofrer. Eu errei, eu tentei remediar os meus erros. 
Não sou perfeita a nível algum, mas sou eu. Sou sempre eu. 
Não sei como usar o coração ao pé da boca, e por vezes não digo o que quero ou como quero, mas sempre fui boa a usar o meu coração nas mãos, e pelo menos a escrever sei expressar-me como tenciono. Sou muito teimosa, demasiado orgulhosa e tem vezes que egoísta.
Sou preocupada e vivo as minhas emoções ao extremo. Sou chorona, lamechas, ciumenta e exageradamente stressada. O drama corre-me nas veias e, para mim, o coração dominará sempre a razão. Nunca julgo um livro pela capa, e acho que apesar de não parecer à primeira vista, o meu nível de maturidade altera-se muito dependendo da companhia em que me encontro. 
Sou despistada mas exigente, sou diletante, impaciente e dependente, sou impressionável, sincera e preguiçosa, tenho uma grande memória e não sou bipolar mas, por mais estranho que soe, há em mim uma certa bipolaridade. 
Sei perdoar mas ainda não aprendi a esquecer, e mantenho-me sempre tão fiel à minha palavra que chega a irritar. 
E é assim, com todos estes defeitos e qualidades que eu quero recordar-me para sempre, porque se eu chegar a conhecer o dia em que não seja assim... Então não serei mais eu.

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